quarta-feira, 23 de abril de 2008

A Evolução das Fitas Cassette e a continuação da Fabricação de Cassette Decks no primeiro mundo. Na foto, o belo Tascam MK-II.



A fita magnética tem evoluído muito durante estes 20 anos do advento do formato digital. Segundo notícia do site Inovação Tecnológica, a melhor opção para o armazenamento digital de longo prazo hoje disponível é a fita magnética, que tem uma vida útil estimada em 100 anos. E, uma vez gravada, ela não consome energia. É por isso que empresas e governos utilizam sistemas de armazenamento e backup em fitas magnéticas. A vida útil estimada dos discos ópticos, como CDs e DVDs, não passa de 10 anos, uma marca da qual os discos rígidos nem se aproximam, devido ao desgaste constante de suas inúmeras partes móveis.
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Os tape decks também evoluíram. E muito. Hoje você pode escolher comprar um que faça ajuste manual fino das bias ou um que o faça automaticamente. Isso, o deck mesmo detecta se a fita é de dióxido de ferro, a dita "normal", categorias I, II, III e IV; a Dióxido de Cromo (CrO2) e a Metal.
O sistema Dolby melhor atualmente é o Dolby S. Contudo, o sistema Dbx, que não está mais disponível, era o mais eficiente na redução de ruído.
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Os melhores
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São de 3 cabeças, 3 motores e duplo Capstan. Os Decks de 3 cabeças, você pode monitorar a gravação, escutando-a ao mesmo tempo em que stá sendo gravada. Os Decks de 3 motores tem um motor para a função "Play", outro para a "Rewind" e um outro para a função"Fastfoward" e isso significa maior durabilidade, pois um único motor para as 3 funções o sobrecarrega e reduz a durabilidade. Decks de duplo Capstan são mais eficientes na questão do controle da flutuação.
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JOHN VESTMAN - "Secrets Of Mixing - Site: Efeito Wooding e Silking das cabeças magnéticas -Tradução de trechos:
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Você sabia que se você injetar um sinal de onda quadrada na entrada de um Deck de Rolo e medir em sua saída, num ociloscópio, você verá que o Deck tem a capacidade de arredondar os cantos dessa onda quadrada, típica do áudio digital? É o efeito "aveludamento" (Conhecido nos EUA como "silking" e o "wooding" - madeiramento do som) solução excelente para a gravação de instrumentos acústicos). O vinil também guarda esses efeitos, mesmo quando o sinal da cabeça de corte é digitalizado, mas o Deck de Rolo é quem age mesmo como um remodelador do sinal digital, melhorando-o, tornando mais agradável aos ouvidos.
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Joaquim M. Cutrim. E-mail: joaquim777@gmail.com
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A FITA MAGNÉTICA AINDA É O MELHOR MEIO DE MIXAGEM.
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E para quem não sabe, até hoje os melhores resultados em mixagem ocorrem em fita magnética! (Claro, fitas de 2 polegadas). Saiba porque neste excelente texto extraído do site do John Vestman, uma tradução-versão do texto original do seu site http://www.johnvestman.com/secrets_of_mixing.htm

MIXAGEM EM FITAS MAGNÉTICAS

Ah, a velha escola... Nessa busca por nível de áudio há truques que remontam à época do vinil, mas com o vinil, há diferentes razões para termos um “lacquer” mais quente (matriz). Embora o vinil tenha inerentemente uma superfície ruidosa, o calor do som em função de largos e profundos sulcos, a última coisa que você vai ouvir será ruído de superfície. Também, se a música a ser gravada for forte, alta, com um ampla gama de instrumentos, soará mais excitante extrapolar os parâmetros de masterização. (Você nunca tem uma segunda chance para dar a primeira boa impressão em vinil, certo?) O Vinil é uma mídia analógica, uma mídia flexível, que tem uma faixa maior e que aceita mais sinais de áudio dependendo da dinâmica da música.

No mundo analógico, nós testemunhamos os indicadores os VU’s reduzirem ou eliminarem o “hiss” do Tape de Rolo, atentos até quanto temos ainda além de zero VU para evitar distorção. Com CD’s é diferente: Regulamos o pico para "0" dB FS e trazemos o restante do material do programa (como desejado pelo cliente) para fazer o produto “esquentar”, mas mesmo assim, ainda ficamos com um decréscimo na dinâmica.

Rápida dica: Retire qualquer selo de papel de seu master CDR! – Eles inibem o baleanceamento da rotação e dificultam o mecanismo de correção de erro do tocador de CD. Somente escreva nas costas de seu CDR-A com uma suave caneta, de preferência livre de álcool, após queimar o CDR-A, nunca antes. As costas do CD são mais frágeis que o lado que é atingido pelo canhão óptico.

EI! MIXE EM FITA TAPE ANALÓGICA numa máquina com excelente manutenção! A vasta gama de projetos musicais não necessitam o formato digital sem “hiss” e o fundo é muito melhor em analógico! Existe simplesmente um buraco que é difícil de descrever no áudio digital. Por alguma razão, um algo extra que o analógico tem (Ou é capaz de reter) é excelente e o grande fim disso é um som aveludado que é difícil de superar!

Muita gente não imagina o quanto estas excelentes máquinas analógicas são equipadas com circuitos eletrônicos de alta fidelidade que seu tocador de DAT favorito ou mesmo um masterlink não vem com um. Típicos equipamentos digitais estereo são de preço baixo porque a ênfase comercial é direcionada a consumidores semi-profissionais, não a estúdios de gravação ultra-high-end.

A fita analógica para gravação tem um modêlo de som quase igual a um processador. Quando você pega um osciloscópio e injeta um sinal de onda quadrada num deck de rolo, a saída vista no ociloscópio é de ondas que ficam com os cantos arredondados, ou seja, as ondas ficam menos quadradas, o que significa som mais aveludado (silkier) e mais madeirizado (woodier), o que é bom quando nos referimos a instrumentos acústicos. O ideal é gravar tanto em mídias analógicas quanto digitais para se ter mais opções, apenas com um pouco de trabalho a mais no estúdio.

Acho que a Quantegy 456 soa como tempo nublado... Ao passo que a 499 soa melhor que a 456, eu provavelmente irei de GP9, que é uma antiga formulação da 3M. A antiga BASF 469 era a minha favorita e a 468 era boa também. A solução agora é a Emtec's 900 series. Cheque. Obs: Quem fabrica e vende agora é só a RMGI.

Não recomendo elevar seu nível de gravação acima de +6dBSPL. Porquê? A mídia comercial tem sobrecarregado as capacidades das fitas tape modernas. Há muito a se considerar sobre os prós e os contras em termos de saturação de tape na questão sinal-ruído versus sobregravação (print-through) etc. Deixe a sobregravação de lado um pouco: A cabeça dos gravadores de rolo pega o sinal magnético, e a parte mais forte do sinal (o quanto alto você elevou o tape) facilmente penetra nas pistas adjacentes. OU seja, é muito fácil para a parte mais forte do sinal entras nas outras pistas que estão sendo gravadas. Resultado: mais som cruzado (crosstalk), especialmente de 500 hz para baixo. Isso significa que toda a gama baixa vai sangrar um pouco de pista para acompanhar a outra pista. A +9VUSPL, a pista 5 "escuta" mais da pista 4 e 6, então v. só vai elevar até +5VUSPL. Toda essa freqüência mais baixa entrecruzada não fará soar bem sua gravação, v. não terá “hiss”, mas a dinâmica ficará achatada e musicalmente ruim.

Truque: Se v. não se importar em quebrar as regras, alinhe seu Deck para 1K a -2 para 10K at -3 (usando um NAB 250 nW/M de alinhamento de cabeça). É o jeito que v. tem para elevar um pouco mais alto. A fita vai segurar esse nível mais alto e não vai achatar o teto. Não será suficiente para saturar as freqüências mais altas. Pense nisso como uma escapatória, simples forma de redução de ruído. Agora v. tem a redução do "hiss"em +6 masterizado com um teto dinâmico de +5 master! Voila! (Ou simplesmente use IEC a equalização [CCIR] ao invés do NAB. é básico e reproduz e acompanha o mesmo efeito de redução de ruído.)
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VU - Unidades de Volume que para o ser humano só podem ser sentidas na escala "SPL" - Soun Level Pressure. Graham Bell foi que criou essa escala, já que o ser humano só percebia aumento de som de 10 em 10 decibéis matematicamente individuais ou "puros".
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Links relativos a Decks, Fitas, Valvulados e LP's de Reggae:
7. http://www.ebreggae.com/ (Vinis de Reggae).
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Joaquim M. Cutrim. E-mail: joaquim777@gmail.com